"Os personagens desta história são de propriedade de seus respectivos criadores e empresas e não há intenção alguma de obter lucro através deste conto e que se destina unicamente à diversão dos fãs."

Nome do Autor – Wanilda Vale

E-mail - wanshipper@yahoo.com.br

Classificação - conto shipper

SINOPSE – Mulder e Scully em férias aproveitam para curtir o seu amor nas Ilhas Bermudas e sonhando em algum dia ter Mully.

 

 

MISCELÂNIA SHIPPER

 

(MULLY)

 

CIDADE DE SAINT GEORGE

ILHAS BERMUDAS

 

Corre o mês de maio e o mar já se aqueceu o suficiente para permitir a natação para as centenas de turistas que por ali passeiam, inclusive com as águas assim mornas podem eles até praticar a caça submarina.

 

Nessa temporada as competições de barcos a vela fazem a alegria dos turistas nas baía de Great Sound.

 

Nessa cidade de clima subtropical muito úmido, porem agradabilíssimo, estão, agora, duas pessoas integrando-se àquele mundo de gente louca para poder usufruir com tranquilidade tudo que a Ilha oferece às pessoas que a visitam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Scully toma a mão dele e o puxa contra si.

 

 

Os dois retiram-se do convés do navio e de mãos dadas caminham na direção do camarote.

 

 

 

 

Vendo que estão perto de alguns outros passageiros, Mulder aperta fortemente sua mão.

 

Scully somente sorrí.

 

 

 

Neste momento ouvem algum borborinho vindo do convés.

 

 

 

 

 

 

Já dezenas de pessoas se encontram debruçadas, olhando para o mar, agitadas. Mulder e Scully fazem o mesmo.

 

 

 

 

 

O som forte do apito do navio atracando no cais vibra, ecoando até quase os caminhos do espaço sideral.

 

Mulder e Scully retornam ao camarote rapidamente para apanhar suas malas e valises. Tomam em suas mãos tudo o que lhes pertence para deixar o navio.

 

 

 

 

 

 

 

Saem, então, do camarote.

 

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Entram no luxuoso apartamento do Hotel.

Mulder atira no chão as malas e dirige-se à varanda aberta que descortina a vista daquele local paradisíaco.

Com o coração feliz, fica a pensar nos laços de ternura que o unem a Scully. Já são lembranças finais aqueles anos atrás em que sofria, queria poder amá-la e sem poder sequer senti-la junto ao seu corpo febril pela paixão reprimida.

As revelações que sua amada lhe fizera, deixava-o com certa alegria, outro significado para viver.

 

Scully, por sua vez, em sua visão interior, está a lembrar de momentos em que pensou, por algum tempo que Mulder amava outra e queria talvez até fazer um triângulo amoroso, uma trindade, época em que imaginava que até seus telefones eram grampeados para que ele pudesse rastrear seus passos.

 

 

 

 

 

 

O telefone do Hotel toca sobre um movel.

Mulder o atende.

 

 

 

 

 

 

Mulder afasta-se do aparelho.

- Incrível! Não dá pra acreditar!

 

Scully pára de desfazer as malas para observá-lo tão surpreso.

 

 

 

Ela simplesmente responde com um meneio de cabeça, querendo entender seu espanto, abrindo os grandes olhos azuis e erguendo as sobrancelhas.

 

 

 

 

 

Mulder resolve divertir-se com a má memória de Scully.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Passeando de mãos dadas, apreciam neste momento as belas praias de areias macias e sentindo-as sob seus pés descalços.

O sol está brilhante sobre a cidade.

As ondas do mar afagam a orla das praias no seu eterno vai-vem.

O rumor fragoroso de alguma onda mais forte que despedaça-se numa rocha é o único motivo que faz o casal chegar à realidade daquilo que lhes parece um sonho.

 

 

 

Scully sorri.

 

- É verdade, - continua ele - eu, pelo menos gosto de correr, e isso às vezes faço sem mesmo estar calçado.

 

 

Deitam-se na areia.

 

 

 

 

Mulder chega-se para junto de seu corpo e procura-lhe a boca ávida.

Ela passa seus braços sobre ele.

Um prolongado beijo trocam ali sob o sol e a brisa que afaga-lhes com delicadeza os cabelos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Abraçam-se e ficam ali deitados, ouvindo o rugir das aguas, vendo o mar e suas ondas formando como se fosse um imenso colar de espuma adornando o belo colo da praia e em alguns minutos desfazendo-se, desintegrando-se.

Algumas gaivotas lançam seus gritos no espaço, cortando com as pontudas asas o céu de intenso azul.

Tudo leva à doces sonhos de felicidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um alarido faz todos os visitantes do lugar movimentarem-se no local.

 

 

 

Ele mostra para ela o esbranquiçado no ar, que como um véu, movimenta-se para um lado e outro, movido pelo vento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Tomam o carro para sair do local onde existem as cavernas.

 

 

 

 

 

 

Já a noite desce seu manto sobre a cidade.

Os pássaros noturnos lançam seus gritos.

O barulho do mar ao longe é a única coisa que corta com mais força o silêncio.

À distância o casario formado pelas moradias construídas por blocos de pedra calcária.

Para a direita do cenário bem distante dali, pouco pode-se divisar do belo campo de golfe, com seu imenso tapete verde, já não tem a esta hora da noite sua cor definida, devido a escuridão .

 

Na varanda do apartamento do Hotel Mulder e Scully sentem-se mais unidos do que nunca sob aquele cenário e mais os raios prateados da lua refletindo-se sobre quase tudo ali à sua volta.

Abraçados, os dois estão em silêncio a contemplar a paisagem que a noite acabara de cobrir com seu manto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ela esticara a mão espalmada para fora e trazendo-a junto a si vê que vários pingos de chuva caíram sobre ela.

 

 

Scully agarra-se ao amado, feliz.

 

 

 

 

 

 

Ele carrega-a nos braços.

 

 

 

 

Não dá para contar o que acontece a partir deste momento, claro.

Parar por aqui é de bom senso, não acham?

 

 

 

 

FIM