MISCELÂNEA SHIPPER 5

Autora: Wanilda Vale

E-mail: wanshipper@yahoo.com.br

Data : 01.02.03

Sinopse: Fanfic elaborada com os títulos de todos os episódios da nona

e última temporada.

 

 

Mulder, estirado no sofá, com ar apático, olha para as cenas que se desenrolam na TV à sua frente, sem nenhum interesse.

O noticiário do jornal diário emite assuntos os mais variados, que não lhe despertam a menor atenção.

Seus olhos fecham-se, cansados, pálpebras pesadas.

Scully, vestida num quimono, aparece no aposento e senta-se numa ponta do sofá.

Scully escova os cabelos várias vezes.

Ele a agarra, fazendo-a deitar o corpo sobre o dele.

Scully cala-se. Deixa-se ficar jogada sobre Mulder, sentindo-lhe o calor do corpo.

Mulder continua:

Ela lhe morde os lábios, enquanto ele continua falando:

Ela ri. Deita a cabeça sobre o peito dele, enquanto acaricia-lhe os tocos de barba que estão nascendo, escurecendo-lhe a face máscula.

Scully o beija nos lábios.

Scully levanta-se, rapidamente.

Mulder continua deitado, relaxadamente. Fecha os olhos.

Ele coloca os braços sob a nuca. Murmura, num tom amargurado.

Scully continua de pé, em frente a Mulder. Braços cruzados, os longos cabelos jogados sobre metade de seu rosto, pois Mulder a havia despenteado ao abraça-la.

Mas ele não responde e nem a olha.

Scully aproxima-se, senta-se no braço do sofá.

Ele nada retruca. Continua de braços sob a nuca, jogado no sofá. Olhos fechados.

Ele não reage com emoção aos carinhos dela. Apenas balbucia:

Num repente os olhos de Mulder se abrem. Ele a agarra com os dois braços e, com ímpeto, faz com que, num gesto preciso, ambos possam rolar para o chão.

Ele a cobre de beijos, enquanto ela se agarra ao seu pescoço, doidamente ansiosa por seus carinhos.

Mulder a faz ficar sob o seu corpo e levanta-lhe os cabelos, beijando seu pescoço alvo, com voluptuosidade.

Ele continua, com ímpeto, beijando todo o corpo dela, que está à mercê de seus braços fortes.

Pára, subitamente com seus arroubos.

Ambos respiram afogueados.

O telefone toca.

Num gesto rápido de espanto, Mulder permite que Scully desvencilhe-se de seus braços.

Ela levanta-se e vai atender a chamada.

Mulder fica observando a expressão de Scully, atendendo o telefone.

Ela desliga e retorna até ele.

Mulder dá uma risada.

Ele puxa-a para si, a fim de que ela sente-se junto a ele, no chão.

O choro alto e o resmungar do bebê faz-se ouvir, vindo do outro aposento.

Scully põe-se de pé. Grita para o filho ouvir:

Ela dirige-se até o berço, no quarto. Pega o bebê nos braços. Carrega-o para a sala. Senta-o junto do pai, no chão.

Mulder deita-se, com um gemido, para fazê-lo ver subir em seu peito.

O bebê, engatinhando, galga o tórax de Mulder que ri, o que faz com que os músculos de sua barriga movimentem-se num vai-vem, que agrada o garotinho.

E William ri, prazeroso em brincar com o pai.

Scully dá mordidinhas nas costas do seu filho, que ri, desbragadamente, com a brincadeira.

Mulder cessa o riso. Olha para Scully.

FIM

Wanshipper@yahoo.com.br