Eu estava lendo outro dia sobre os melhores episódios do Arquivo-X em todas as temporadas. Li sobre os preferidos em dois sites brasileiros.

Cada um colunista dava o seu parecer sobre os episódios escolhidos e o faziam com textos ricos em palavras que nos mostravam exatamente qual o motivo pelo qual tanto achavam maravilhosos aqueles ali citados.

Eu, a eXcer menos entendida deste Planeta, a meu modo de ver, acho que todos os episódios que tiveram cenas shipper valeram a pena ser vistos.

E não é só isso. Toda essa criação incrível do Chris Carter nos trouxe coisas fantásticas, como a mostra natural e desprovida de luxo de dois Agentes de vida simples, em seus apartamentos sem sofisticação, exercendo sua profissão para ganhar dinheiro para pagar suas contas, enfim, sobreviver. Isso tudo é fabuloso!

E os detalhes mostrados de cada moradia dos Agentes Mulder e Scully?

O lar de Mulder sem arrumação, com objetos fora do lugar, sem decoração requintada, somente o básico para ele usufruir, gostosamente, do seu cantinho, sossegado.

O da Scully, já muito melhor arrumado, de uma mulher discreta como ela é, denota o gosto que ela tem pelas plantas, sua boa escolha pelas confortáveis almofadas, seus móveis melhor escolhidos. Maravilha.

E os detalhes?

Os Agentes têm seu número de identificação no crachá, número de seu telefone celular, telefone da residência, endereço da moradia, etc, etc. Tudo muito bem especificado.

Eu falei, ou melhor, escrevi, escrevi e não disse os nomes dos meus episódios preferidos. Nem tenho como dizer. Para que detalhar, se para mim, onde tiver uma cena em que Mulder olha para Scully e vice-versa ou ele apenas a toca, suavemente num braço, ou num abraço respeitador, é algo encantador?

É tudo um verdadeiro espetáculo aos meus ávidos olhos shipper.

Portanto, para mim, TODOS são episódios especiais. Mesmo aqueles que não tem o Mulder aparecendo ou que tem as rivais da Scully: Diana Fowley, Phoebe Green, a Vampira...ARGH!!

Pode não ter nenhuma cena shipper em muitos, mas a gente faz acontecer tudo de bom, lá dentro da nossa criativa imaginação.

E essa, sem a menor dúvida, trabalha, sem cessar.