DEVANEIOS...IMAGINAÇÃO...FANTASIA..SONHO...QUIMERA

 

CAPÍTULO EXTRA LXV

 

TEMPOS ANTIGOS

 

 

Graças às minhas amigas Márcia Mulder  e Allinvisigoth, pude desfrutar outro dia de uma tarde X deliciosa! Tão gostosa  quanto um saboroso doce de leite caseiro, que me encheria todos os sentidos de pleno prazer.

Assisti mais uma série de cenas de bastidores das gravações do Arquivo-X.

Claro que há de se destacar o quão divertido era para David, Gillian e os demais atores, fazer aquele trabalho. Apesar da canseira, diga-se de passagem. Repetição de cena duas, três, quatro vezes. Chato.

No entanto, mesmo assim, as risadas saiam espontâneas. Travessas. As da lindinha Gillian rebentavam, livremente, de seu interior, em uma cristalina cascata.

Bem, eu sou uma shipper inveterada, então é minha obrigação passar aqui para vocês como “eu vi” os olhares trocados entre os dois, achegadinhos, como se, por segundos, eles estivessem num espaço só deles.

Faço, aqui, uma pausa para entrar com uma passagem que andou pela Internet:

“Na  época de 8-ª temporada, a TL teria insinuado em uma entrevista que o David não tinha nada mais a ver com o Seriado e, no entanto, não saia de lá dos estúdios. (por que seria, hein?)

Disse ela também, que quando os dois (David e Gillian) se encontravam, todas as pessoas à sua volta pareciam deixar de existir.”

Engraçado como é a vida...

Fico pensando se não lhes deixou saudades aqueles tempos...!

“Ah, David e Gillian não se topam!”

Conhecia-se essa frase pelos quatro cantos do mundo! Quanta mentira!

Pode até ter acontecido uma desavença (como a gente sabe que houve) em alguma ocasião, que tenha durado um dia ou horas ou minutos até, talvez. Um mero desajuste de idéias. Mas logo sanado, é lógico.

Pois, como eu ia dizendo, havia entre os lindinhos David e Gillian muito entendimento, pois se não houvesse, como poderiam ter gravado cenas tão “cheguei” deles?!

Hoje, na verdade, não sei se existe uma pontinha de saudade, de ciúme, de amor recolhido lá dentro daqueles coraçõezinhos.

Acho que ela, em algum momento de solidão, deixa seus pensamentos viajarem àqueles tempos antigos e duvido que seus belos olhos azuis transparentes não fiquem cheinhos de lágrimas...!

Quanto a ele... nem tanto! Os homens pensam somente com o cérebro. Podem vir, sim, à sua lembrança aquele aconchego, porém não existe uma emoção pura, sofrida e desgastante, como a que sempre sobrevive no íntimo de uma mulher que já foi apaixonada.

E que hoje fica  apenas  a levar, pela necessidade de uma companhia, a vida junto com alguém que não lhe faz vibrar aquele tal orgãozinho mestre, que lhe comanda a vida: o coração.

 

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