DEVANEIOS...IMAGINAÇÃO...FANTASIA..SONHO...QUIMERA

 

CAPÍTULO EXTRA LXVIII

 

 

UM CONTO ROMÂNTICO

 

 

No local um tanto sombrio, a figura do homem aproxima-se em firmes e decididos passos, embora nesses dias tem-se encontrado sofrido, amargurado e machucado,  tanto física quanto mentalmente. Mas, embora toda essa tribulação, seu olhar fixa-se em alguém que encontra-se naquele frio ambiente neste instante.

E ali está, diante de si, a dona de tristes e lacrimosos olhos de mulher solitária e apaixonada.

À essa aproximação dele neste momento, ela parece denotar surpresa por senti-lo tão perto e fitando-a com tanta ansiedade. É como um sonho encantado! Pode-se ver isto nos olhos transparentes dela.

E então ela  fixa, também, o olhar apaixonado no ansioso dele.

Ele segura-lhe a face. A boca desejosa procura a dela. Avidamente. O  seu polegar acariciador desliza, ternamente sobre a face da amada, por todos esses segundos. Suavidade no beijo. Na carícia.

Ela procura com a mão, também,  seus cabelos e desliza-a depois, suave,  para a face dele.

Desejam ambos sentir-se. Tocar-se. Acarinhar-se.

Os lábios entreabertos dela deixam-se invadir pela volúpia do desejo dele.

Por segundos esquecem tudo o mais à sua volta. O êxtase do gesto de amor os torna isolados em seu próprio e doce mundo.

E logo ele aperta mais contra a sua boca os lábios dela, agarrando-a pelo corpo frágil, como se não quisesse soltá-la nunca mais. E o beijo, símbolo desse amor verdadeiro, fiel, puro, sofrido, continua por mais alguns segundos. Segundos de doçura e ao mesmo tempo sensualidade. Depois,  só o sutil ruído do desprendimento dos lábios de ambos, acontece,  então.

Em seguida a isso, ela o enlaça pelo pescoço com seus braços e deixam-se  assim ficar, no enlevo de sua paixão, sentindo-se mutuamente, no calor de cada corpo. Nas batidas aceleradas de seus corações.

 

Aí está, narrada para vocês, uma cena pra lá de romântica. Gostaram do conto?

Claro que todos já mataram a charada! É a cena do beijo de Mulder e Scully no The Truth, quando ela vai até a cela onde ele está encarcerado na prisão militar.

É óbvio que nem citei o Skinner, que, ao lado deles, sente-se meio sem jeito, vendo seus dois Agentes numa cena de amor tão aconchegante.

Eu só queria mesmo descrever para vocês essa cena maravilhosa. Sublime. Acho-a, simplesmente um encanto!

 

Entretanto, vou agora  usar a minha shipper  imaginação:

é uma cena de ficção, mas... não acham que contém um pouco da realidade dos dois atores?

Sabem como é... em tudo que gravaram ou filmaram, usaram de sua paixão na intimidade dos bastidores. E assim, sendo uma cena romântica para um final de Série, não seria bom um take bem real? Realíssimo, por sinal!

Nem adianta alguém tentar me convencer do contrário.

Deixem-me ficar  com meus devaneios...

 

Nota: Esse vídeo pôde, por algum tempo, ser visto no site da Yolanda, que, inteligentemente, clareou a cena, a qual para nós, pobres eXcers, somente foi exibida bem escurecida, talvez para não “chocar” a quem não concorda com o amor do casal de atores – e, talvez, seus respectivos cara-metades; portanto, a cena ficou ótima para ser assistida nos mínimos detalhes.

 

wanshipper@yahoo.com.br