EUGENE TOOMS VOLTA A ATACAR

(TOOMS)

Roteiro: Glen Morgan & James Wong

Diretor:  David Nutter

1x20

Exibição USA:  22/04/94

 No Brasil: 26/05/95

   
   

 

 

 

RESUMO:

Mulder envolve-se pessoalmente,  quando Eugene Tooms,  serial killer que arranca e come o fígado de suas vítimas,  é libertado da prisão.

Tooms necessita de  fígados humanos para se alimentar para então, voltar a hibernar.

Depois de matar sua quinta e última vítima,  Mulder e Scully o encurralam,   quando ele se preparava para hibernar.

Ao  tentar  fugir,   o assassino  acaba sendo esmagado numa escada rolante.

Neste episódio,  há a primeira aparição de Walter Skinner e o Canceroso fala pela primeira vez.

 

Cena 

Mulder  e Scully estão dentro do carro, fazendo uma vigilância no ponto de morada do assassino que se esconde num prédio velho.

Ela entrega-lhe um sanduiche,  recomendando-lhe que precisa descansar,  pois há três dias não dorme.

Scully sugere ainda que uma vigilância assim  exige que os agentes troquem de turno a cada 12 horas.   Sugere que ele deve ir pra casa e que ela ficará em seu lugar.

 

Mulder nega-se a sair da vigilância,  dizendo que ela está arriscando-se,  fazendo algo para ajudá-lo,  pois os seus superiores querem acabar com os Arquivos-X e ela

poderá ser prejudicada .

Mulder fala,  olhando-a nos olhos:

“- Não ligo para o que pensam sobre a minha conduta,  mas não quero que você receba uma repreensão por minha causa.”

 

 Scully abaixa o olhar.

“- Fox...”  -  inicia ela.

 

Ele ri ao ouvi-la chamá-lo assim.  E diz:

‘- Até meus pais me chamam de Mulder...!”

 

Scully diz em seguida:

“... Mulder...  eu não arriscaria a minha vida por ninguém,  a não ser por você.”

 

Olham-se profundamente e sustentam o olhar.

Um olhar de paixão,  com alguns segundos de duração.

 

Nota 

É como se estivessem beijando-se com o olhar,  pois nele estão refletidos o respeito, a confiança,  o amor sincero,  puro.

 

Mulder,  passados alguns segundos mais,  diz,  ainda com o olhar preso ao dela,  referindo-se ao lanche que ela  lhe está trazendo:

“- Se tiver chá gelado aí,  pode ser amor.”

 

Ela entrega-lhe o que trouxe numa sacola.

"- Cerveja sem álcool...  pode ser destino.”

 

Nota:

Na minha opinião todo o amor deles começou a partir deste instante de intensa emoção. 

Daí pra frente é somente a consequência do imensurável amor (embora platônico)  que sente  um pelo outro. 

É uma cena lindíssima e de extrema  sensibilidade .