A MORTE VEM DO ESPAÇO

(SYZYGY)

Roteiro:  Chris Carter

Diretor:  Kim Manners

3x13

Exibição USA:  26/01/96

No Brasil: 18/10/96

 

 

RESUMO:

Vários jovens morrem em uma cidade do interior.

A policial que investiga o caso,  Angela White,  acredita que as mortes sejam fruto de rituais satânicos,  mas Mulder descobre que duas garotas passam

a ter comportamento incomum  devido a um raro alinhamento astral. 

 

 

Cena 1  

É interessante de se ver o  olhar de ironia de Mulder,  enquanto Scully fala com uma moça sobre o caso das endemoninhadas da cidade onde estão. 

É um olhar de ironia e ao mesmo tempo de uma perene admiração dirigido à sua parceira.

 

Cena 2   

Scully está a cada momento mais nervosa,  impaciente com as coisas que estão investigando.  Discorda em tudo e com todos.

 

Mulder solicita-lhe formalmente,  observando-a  fixamente:

“- Se não for incômodo ou muito difícil,  poderia fazer umas fotos dessa coisa que não se parece nada com um animal chifrudo?”

 

“- Tudo bem.  Claro.  Como quiser.  -  responde ela,  secamente,  com seu ar céptico.

 

Cena 3 

 Scully,  extremamente irritada,  demonstra também ciumes da Detetive White.  Em tudo que Mulder reclama ou se desculpa,  ela diz sempre e sempre:

“- Ótimo.  Como quiser.”

 

Cena  4 - 

Os dois,  bem juntinhos,  estão  examinando uns ossos encontrados numa cova,  quando Scully,   sempre  irritada o olha com ar de ironia  e mal humor.

 

Mulder  lhe fala,  para irritá-la ainda mais:

“- Vai em frente!”

 

E ela:

“Vai você!”

 

“Eu não.  Eu sei o quanto você gosta de usar essas luvas!” 

 

Dana  lança um olhar furioso para seu interlocutor.

 

Cena 5 

Noutro local,  Mulder,  talvez para irrita-la ainda mais,  diz em meio a outras pessoas,    aspirando  o ar do ambiente:

“- Alguém está usando o meu perfume favorito.”

 

Scully,  uma vez mais aborrecida,  chama-o a um lugar para falar-lhe a sós.

E,  enquanto ela está a reclamar sua atitude em alta voz,  ele só fica cheirando-a e chegando-se bem próximo a seus cabelos,  sua nuca,  para

confirmar se ela é a pessoa que está usando o perfume que ele  tanto aprecia.

 

“- O que está acontecendo,  Mulder?” -  pergunta.

 

Quando chega à conclusão que não vem  do corpo de Scully a fragrância,  ele diz:

“- Deve ser a Detetive White.”

 

E Dana,  com uma visível fúria:

“- Se essa é a razão de nossa discussão,  dane-se!”

 

“- O que?  O que está falando?”   -   ele  demonstra-se surpreso  com a atitude dela.

 

“- Da Detetive White!!” -  diz ela,  cheia de raiva.

 

“- Scully,  nós viemos aqui por causa de três mortes inexplicáveis e ela está nos ajudando a solucionar...”

“- Mulder,  eu tenho certeza de que vocês dois estão envolvidos!  Eu volto para Washington de manhã!"  

Diz isso e sai,  num ímpeto,  do local.

 

Cena 6 

No motel,  cada qual em seu quarto.

Mulder está bebendo vodka.

 

Scully fuma, resmungando irritada,  levantando-se da cama.

“- A Detetive White  pode ser nossa ajuda!” -  repete a frase que ouvira de Mulder,  entre uma tragada e outra de cigarro,  passeando pelo quarto, 

pronunciando o nome da Detetive White várias vezes, cheia de ira.

 

Cena 7  

No  quarto de Mulder,  a Detetive White entra,  para queixar-se de algo e chora,  deixando Mulder penalizado.  Ele abraça-a com calor e aspira o

perfume em seu pescoço,  o que ela estranha,  dizendo que ele bebeu.

“- Estranho,  porque nunca bebo!” -  reclama Mulder.

 

A Detetive também toma um pouco da bebida e vai logo tirando a roupa diante  de Mulder,  atirando-o subitamente sobre a cama.

Ele não sabe o que fazer para persuadi-la a parar de agarrá-lo.

A porta abre-se subitamente e é Scully que,  acabando de entrar,  encontra os dois na cama em visível cena de preparação para  um ato sexual. 

Ela deixa o quarto rapidamente.

 

Nota

Claro que aborrecida,  enciumada,  irada!  [E nós estamos com ela, ora!]

 

Cena  8  -

Ao entrarem no carro,  ele pede para dirigir,  porem ela não permite,  enraivecida.

 

“- Scully,  não é nada do que está pensando!” -  justifica-se Mulder a respeito da cena do quarto que ela havia presenciado.

 

“- Eu não vi nada!” -  grita ela,  irada.

 

“- Quer me deixar dirigir?” -  ele protesta.

 

“- Sempre tem que dirigir!  Só porque você é homem?  Porque se acha o grande machão?”

 

“- É porque sempre achei que você não alcança os pedais.”

 

Scully lança-lhe um olhar fuzilante.

 

Ele sai para o outro carro,  resmungando quando entra nele.

“- Humpf!  Eu...  machão...!”

 

Cena 9  

“-  A cada  84 anos  Mercurio,  Marte e Venus entram em conjunção e este ano Urano está na casa de Aquário.”  -  explica a mulher astróloga.

 

Com esses dados,  Mulder já passa a entender o que ocasiona a irritação e mudança de comportamente nas pessoas,  inclusive o de sua parceira.

 

 

Cena 10

Mulder e  Scully preparam-se para ir embora da cidade.

 

Ela entra no carro,  puxando o banco o máximo para a frente, a fim de que os pedais fiquem ao alcance de seus pés.

“- Está pronto?” -  pergunta secamente.

 

“- Quem dirige é você.” -  ele responde da mesma forma,  rispidamente. 

 

Já na estrada à noite,  sob o nevoeiro,  Mulder   tenta explicar  o  itinerário:

“- Scully,  se eu não estou errado,  nós vamos virar à esquerda aqui...!  Tem um cruzamento aí!!  Você vai preferir...  vai querer...  você acabou

de passar por um sinal de PARE,  Scully!!!  -  fala,  alarmado.

 

“- Cala a boca,  Mulder!”

 

“- Claro.  Ótimo.  Como quiser.” -  é só o que ele responde.

 

Nota  

Lá no alto do céu  a lua misteriosa os observa.

Somente ela entende a briga daqueles dois que tanto se amam!

 

 

XGossip 

Quando este episódio foi exibido nos EUA foi o maior protesto na Internet!

Os fãs shippers não aceitaram a briga dos dois no roteiro deste episódio.

E as  palavras  ditas pelos Agentes neste capitulo,  tornaram-se moda, pois  muitos fãs  fizeram camisas com a frase escrita.  "Claro. Ótimo. Como quiser."