ELEGIA

(ELEGY)

Roteiro:  John Shiban

Diretor:  Jim Charleston

4x22

Exibição USA:  04/05/97

No Brasil: 09/01/98

 

 

 

 

RESUMO:

Diversas jovens são assassinadas e seus espíritos tentam se comunicar com os vivos.

Os agentes desconfiam de que um homem com perturbações mentais possa ser o responsável pelas mortes.

Os agentes se desentendem a ponto de Scully chorar.

 

 

Cena 1  

Mulder e Scully deitados no chão sob a máquina de boliche,  estão juntinhos!

Ao levantarem-se do chão,  Mulder pergunta:

 

"Que cara é essa,  Scully?"

 

"- Eu pensei que depois de quatro anos você soubesse que cara é essa!" -  responde.

 

Nota

Faz bem aos olhos shippers ver os dois tão juntinhos deitados no chão.

 

 

Cena 2  

Mulder e Scully  estão examinando um papel,  quando do nariz dela cai um pingo de sangue sobre o papel.

Mulder fica preocupado,  observando-a,  enquanto ela se prepara para ir ao banheiro lavar o rosto.

 

Cena 3 

Com  a psicoterapeuta Dana conversa e a médica lhe fala:

 

"- Já conversamos sobre seu medo;  tem receio de revelá-lo para outras pessoas...?  Para o agente Mulder?"

 

'- É diferente..." -  Dana  retruca.

 

"- Como?"

 

"- Há alguns meses me diagnosticaram um tumor na faringe que não pode ser operado e que também não pode ser tratado pela medicina convencional."

 

"- Sinto muito.  E continua trabalhando?"

 

"- Sim.  É importante pra mim."

 

"- Por que?"

 

"- O agente Mulder anda preocupado...  ele tem me dado muito apoio."

 

"- Você acha que deve a ele ter continuado a trabalhar?"

 

"- Não.  Nunca percebi o quanto confiava nele antes disso.  -  com a voz entrecortada continua  - A paixão... ahn...  ele é uma grande fonte de forças em que me apoio."

 

"- O que aconteceu ontem à noite,  Dana?"

 

"- Han...  eu vi uma coisa...  eu não sei se acredito...  ou se vi por causa da imagem que me foi sugerida ou apenas sugestão dos meus próprios medos."

 

"- Seu medo de faltar a ele?"

 

"- Talvez..." -  responde Scully,  tentando esboçar um sorriso,  enquanto chora.

 

Cena 4 

Mulder  e Scully discutem um pouco sobre a situação do caso em que estão investigando e ela alega que não quer acreditar em certas coisas que viu.

 

"- Você pode acreditar no que quiser,  Scully,  mas não pode esconder a verdade de mim porque se esconder,  estará trabalhando contra mim...  e contra você!"

 

Ambos mantém-se calados por alguns segundos,  ainda olhando-se,  tristemente.

 

"- Eu sei do que tem medo.  -  ele diz  -  Eu também tenho medo disso."

 

"- O médico disse que eu estou bem." -  ela argumenta,  tentando ser forte.

 

Olham-se  profundamente.

 

"- Espero que seja verdade." -  ele diz,  com temor no olhar.

 

"- Eu vou pra casa." -  ela informa.

 

Fitam-se intensamente,  com um olhar que demonstra o desejo de atirar-se um nos braços do outro.

Estão tristes.  Enquanto a vê afastar-se,  Mulder pára,  dá um sofrido suspiro.

Scully sai para pegar o carro.

Entra e ali,  longe dele,  a sós,  chora sua desdita.  

 

Nota 

Puxa vida! Se tivesse alguém que  repreendesse esses dois  nessa hora,  por causa da dureza de seus corações, seria muito bom!