VAMPIROS (BAD BLOOD) Roteiro: Vince Gilligan Diretor: Cliff Bole 5x12 Exibição USA: 22/02/98 No Brasil: 05/05/98 |
RESUMO:
Após Mulder matar um
adolescente suspeito de vampirismo, ele
e Scully se reunem
para discutir o caso antes de darem as devidas explicações a Skinner.
Entretanto, cada um relata os fatos à sua maneira, gerando duas
versões ligeiramente diferentes e bem divertidas.
Cena 1
Mulder e Scully estão
gravando em fita cassete seus respectivos depoimentos sobre uma complexa
investigação.
Começa pela narrativa de
Scully, segundo sua versão dos fatos.
Ao ser apresentada ao xerife
da cidade, Scullly
sente-se atraida pela beleza, charme e o lindo sorriso do homem. Ela está tão distraida
por sua presença, que é necessário
Mulder estalar os dedos para que ela desperte, ao ouvir o seu nome sendo chamado.
Mulder fica observando
Scully dar explicações sobre os vampiros que são "seres que adquirem satisfação erótica ao
consumir sangue humano."
"Erótica?!" - exclama o belo xerife, entusiasmado com os olhos de Scully.
Mulder está incomodado. Olha para um e outro, atento à conversa do dois.
"- Você conhece mesmo
sua profissão, Dana!" - diz o xerife,
com admiração.
{"- Dana?! Se ele nem sabia como era seu nome!!"
- comenta Mulder, interrompendo
a gravação]
Cena 2
Mulder, a cada minuto, interrompe o interessante diálogo dos dois.
Em dado momento, Scully fala para ele:
"- Ei, ei! Espera aí!
O que estamos procurando?"
Mulder coloca as mãos sobre
os ombros de Scully, fita-a e fala
convicto:
"- Eu não sei!"
E trata de chamar o xerife
para sair com ele e assim afasta-o de Scully o mais rápido possível.
Cena 3
Scully está deitada
relaxadamente na cama vibratória no quarto de hotel, bem à vontade, quando Mulder, sem nem mesmo avisar sua chegada.
Ele entra todo sujo de lama e senta-se em uma
cadeira próxima da cama.
Diz ele a Dana:
"- Temos que fazer uma
nova autópsia."
"- Ainda esta
noite? Acabei de pagar por esta massagem!!"
- refere-se à cama massageadora onde
encontra-se deitada.
"- Não vai ser
desperdiçada!" - replica Mulder.
Rapidamente joga-se inteiro
na cama, ao lado de Dana ainda
deitada, esparramado, mesmo com a roupa suja de lama.
Ele geme de prazer e dá
risadinhas, enquanto recebe a massagem
da cama a vibrar.
Continua rindo de prazer.
Scully, irritada,
levanta-se da cama e sai,
dirigindo-se à porta.
"- Este quarto é
meu, Mulder! Não vai sujar de lama!" - diz ela,
saindo do quarto.
Neste exato momento chega um
entregador de pizza. Dirige-se a ela:
"- Pediu uma
pizza, senhora?"
"- Pedi. O cara lá dentro vai pagar." - informa,
insatisfeita.
Cena 4
Scully chega ao quarto e vê
Mulder caído no chão. Toca-o no
rosto, bate em suas faces, aperta sua boca, tentando despertá-lo e fazê-lo sair do torpor
em que se encontra.
Cena 5
Agora entra a narrativa de
Mulder, conforme seu ponto de vista
sobre o caso.
O xerife que é a eles
apresentado tem os dentes grandes,
levemente saltados, segundo a
sua opinião, sentindo ciúmes de Scully, que o havia olhado com interesse.
["- Não era não! - ela
protesta - Por que?"]
["- Estou tentando ser
detalhista." - explica Mulder, quando ela interrompe a gravação]
Scully está o tempo todo
embevecida com o xerife e até enquanto coloca as luvas para autópsia do
cadáver, o faz automaticamente, sem desviar o olhar da direção dos olhos do
xerife.
Mulder fica terrivelmente
incomodado.
Cena 6
Mulder continua a narrativa:
Scully demonstra interesse
no olhar e o xerife tem um semblante de apaixonado.
Mulder, após conseguir deter o ônibus, é atacado pelo vampiro, agarrando-se no seu pára-choque
e é arrastado pelo veículo.
Após isso, ele triste,
sofredor, sujo, cansado,
chega até o hotel onde encontra Scully,
talvez esperando uma palavra de apoio,
mas ela apenas o xinga,
reclamando, falando sem parar
e muito irada:
"- Como quer que eu
faça a autópsia? E por que tenho que
fazer isso? Passei horas de pé, fazendo uma autópsia por você! Faço tudo por você, Mulder!
Sabe que não como desde as 6
da manhã? Comi um pedaço de pão com queijo cremoso e
nem era queijo cremoso, era queijo
light! E ainda quer que eu saia pra
fazer outra? O que aconteceu com
você?" - reclama, esbravejando.
Finalmente, após esta demonstração de total ira,
ela decide sair e grita para ele:
"- Não toque nessa
cama!"
Sai e bate a porta do quarto
com tanta força, que o quadro na parede
oscila e entorta no prego que o sustenta.
Mulder, muito tranquilo, vai retirando a roupa toda suja e jogando-a
pelo chão, para entrar no banheiro.
Aqui, então,
eles encerram suas gravações.
Cena 7
Os dois estão no escritório
de Skinner, sentados no sofá, aguardando serem chamados.
Ambos estão
impacientes. Mulder faz estalarem os
dedos das mãos, demonstrando seu
nervosismo.
Scully volta-se para
Mulder, a fim de ajeitar-lhe a
gravata, porem ele afasta a mão
dela, com raiva. Está aborrecido e impaciente.
Cena 8
Mulder e Scully encontram-se
novamente com o xerife.
Discretamente, ela aponta para seus próprios dentes, fazendo Mulder entender com esse seu
gesto, que os dentes do xerife são
normais e não salientes.
Mulder entende. Fala para o xerife, então:
"- Você deve ficar aqui
com a Agente Scully e fica de olho em tudo e eu verifico umas coisas... -
coloca a mão sobre o ombro dela
- Não diga que nunca fiz nada por
você!"
Sai, deixando-os a sós.
Cena 9
Mulder está dentro do
carro, deitado no banco dianteiro, com os pés calçados em tênis para o lado de
fora da janela.
Scully fica a observá-lo.
Ele senta-se, examina-se a si próprio no espelho
retrovisor.
Sai do carro e, abrindo a gola do casaco de Scully, examina-a,
para saber se pode encontrar as
marcas do vampiro em seu pescoço.