ARCADIA (ARCADIA) Roteiro: Daniel Arkin Direção: Michael Watkins 6x13 Exibição USA: 07/03/99 No Brasil: 11/06/99 |
RESUMO:
Depois de retornarem ao
Arquivo-X, Mulder e Scully vão
investigar estranhos desaparecimentos em
um condomínio fechado muito bem organizado,
chamado Falls,
em Arcadia, na California.
Fazendo-se passar por novos moradores, eles acabam descobrindo que o presidente da associação dos moradores
criou uma criatura feita de lixo para matar quem não
seguisse as regras de
moradia do condomínio.
Só que o criador perde o
controle sobre a criatura, já que ela
possui vontade própria.
Cena 1
Mulder e Scully acabam de
chegar com o carro de mudança, como se
fossem um casal de novos moradores do condomínio.
"- Nossa! Dá só uma
olhada nisso! Nossa casa não é
linda?" - comenta Mulder para Scully, fingindo-se casados, junto à uma moradora do lugar".
"Eu sou Rob -
apresenta-se ele - Esta é a minha mulher, Laura."
O casal está sendo
recepcionado pelos vizinhos.
Mulder e Scully mantém-se
juntinhos, como um casal de
verdade. Entram na casa destinada a ser
sua moradia.
"- Em que
trabalha, senhor Petry?" -
pergunta a vizinha a Mulder.
Ele passa o braço sobre os
ombros de Scully:
"- Eu trabalho em casa
e é ótimo, porque a Laura me tem todinho
pra ela!"
Os dois agentes mantém-se
abraçadinhos.
Mulder dá um lindo
sorriso, acompanhado por Scully, que sorri,
sem graça, não achando divertida
a idéia.
Logo que a vizinha se
retira, rapidamente Scully puxa o
corpo, para afastar-se de Mulder e fazer
com que ele tire o braço de seus ombros.
Cena 2
O casal fica abraçado à
porta, enquanto os vizinhos que os
haviam ajudado na mudança, se despedem.
Logo depois que os vizinhos
saem, Scully vai logo entrando na casa.
Mulder lhe fala:
"- Espera! Não me deixou te carregar para dentro de
casa!"
Ele refere-se a carregá-la
nos braços como recém-casados, irônico.
Scully não lhe dá a mínima
atenção nos seus gracejos.
Retira o casaco, demonstrando que já está pronta para
investigar a casa, onde havia ocorrido
um crime sem explicações plausíveis.
"- Vamos?" - ela o convida a entrar em ação.
Logo, Scully de câmera em punho, vai filmando toda a casa, fazendo o relatório, para ser entregue ao Bureau.
A todo momento aparece a
imagem de Mulder, que aproxima-se das
lentes da câmera e que também está examinando toda a casa, verificando-a em todos os cantos.
Em dado momento ele
aproxima-se o máximo da câmera que Scully está empunhando:
"- Quer que faça o
vídeo da lua-de-mel?" - diz para ela,
com voz sedutora.
Dana o fita com cara de quem
não gostou da brincadeira.
Conversam um pouco sobre a
investigação, em seguida.
"- Tudo bem. Mas admita:
você só quer brincar de casinha!"
- Mulder fala num tom sério, para
a sua indignada parceira.
Olham-se.
A campainha da porta toca.
"- Mulher! Volte aqui e me prepare um sanduiche!"
- brada Mulder em alto e bom som, para que o vizinho escute de onde está, do lado de fora da porta da rua.
Scully pára para
olhá-lo, e, num gesto de raiva, joga-lhe as luvas de látex no rosto.
"- Você não
entendeu, mulher?" - ele repete,
aos gritos, ainda, divertindo-se com
a cara de raiva que Scully
está fazendo.
Cena 3
Diante de um dos
vizinhos, Mulder e Scully estão
conversando.
"- Como foi sua primeira
noite? Tudo tranquilo?" - pergunta o vizinho.
"- Maravilhosa! Nós namoramos e caimos
no sono. Dormimos como dois gatinhos,
não foi amor?" - diz Rob (Mulder)
para sua esposa Laura (Scully).
"- Isso mesmo, querido!" - confirma ela,
com um sorriso amarelo.
Mulder despede-se do
vizinho, abraçado a Scully.
Cena 4
Na casa de Gogolack, o estranho
homem que dirige os regulamentos do condomínio,
Mulder e Scully estão conversando abraçados, sentados no sofá.
Rob, com as pernas cruzadas, abraça sua "mulher" Laura, bem aconchegada a si, segurando-lhe os ombros, com afeição.
Nota - É
claro que Scully deveria estar adorando ser a esposa, mesmo sendo
de mentirinha! Ela é durona, mas
não é nada boba!
Cena 5
Mulder e Scully estão jantando
em casa de um casal vizinho.
O vizinho pergunta:
"- Então, como foi que se conheceram?"
Scully abre a boca para
responder.
"- Ah... -
antepõe-se rápido Mulder - ...
na verdade foi numa conferência de OVNI's."
"- Que
interessante!" - observa o vizinho.
"- Eu não gosto tanto
quanto a Laura! Ela gosta dessas
pulseiras magnéticas, cristais, aneis... esss coisas
todas... ela tem uma fé enorme e adora
tudo isso!"
- diz
Mulder exageradamente,
divertindo-se com o semblante sem graça de Scully.
Scully limita-se a esboçar
um falso sorriso complacente, meneando
levemente a cabeça, afirmativamente.
"- Eu nunca
adivinharia, e você?" - diz o vizinho, voltando-se para sua mulher ao seu lado.
Ao término do jantar, levantando-se da mesa, Scully diz que vai sair com a vizinha e
Mulder faz menção de beijá-la, quando
então ela apenas faz um gesto de beijo com
os lábios, porem bem afastado do rosto dele, evitando aproximações extras.
X Gossip -
Nesta cena, a Gillian, na realidade, virou a cabeça na direção
do David e beijou-o de verdade.
Cena 6
Dentro da casa onde estão
"morando", os dois estão no
quarto de dormir.
Scully fala alto de dentro
do banheiro:
"- Mulder, quem te ensinou a apertar o tubo da pasta de
dentes?"
Uma pausa. Silêncio.
Ele nada responde.
"- Terceiro
aviso!" - berra novamente
Scully, dando uma pancada lá de dentro
do banheiro, batendo a tampa do vaso, que deve ter sido deixada aberta por Mulder.
Ele atira-se de bruços na
cama de casal, com roupas, sapato e tudo.
Scully aparece diante dele
com um creme-máscara de cor verde,
cobrindo-lhe o
todo o rosto.
Mulder faz uma assustada
expressão, entre medo e espanto.
Scully joga roupas sobre o
rosto dele; decerto haviam sido deixadas
jogadas no chão do banheiro.
Mulder continua
deitado, observando-a, com um meio sorriso.
Ajeita o travesseiro, dobrando-o sob a cabeça, bate com os dedos no colchão, levantando várias vezes as sobrancelhas, em atitude convidativa, apelando para que
ela vá para a cama com ele:
"- Vem, Laura!
Somos casados!" - diz, apertando os olhos, com ar maroto.
"- Scully!" - corrige-o ela, com semblante sério -
Mulder, boa noite!"
Mulder levanta-se a
contragosto da cama, carregando o
travesseiro debaixo do braço.
"- Sem graça!"
- queixa-se, passando junto dela, dirigindo-se para a sala, onde iria dormir.