(MONDAY)

Roteiro:  John Shiban & Vince Gilligan

Direção:  Kim Manners

6x15

Exibição USA:  28/02/99

No Brasil: 25/06/99

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO:

Mulder e Scully revivem um dia várias vezes,  sem parar.

Nesse dia,  Mulder precisa ir ao banco.

Ao chegar lá,  o banco é assaltado,  ele e Scully são mortos e o banco  explode.

Então o dia começa outra vez.

A namorada  do assaltante é a única a saber que o dia está se repetindo.

Ela tenta avisar Mulder e Scully,  mas eles não acreditam.

Tudo acontece outra vez,  até que Mulder resolver fazer Scully levar   a namorada do assaltante ao banco,  onde o namorado a mata sem  querer.

Ninguém mais morre e o tempo continua seu curso natural.

 

Cena 1 

Esse episódio foi elaborado com realidades alternativas,   que nunca eram os acontecimentos  reais,  o que provocava a que os dias se repetissem várias vezes.

 

Primeira Realidade Alternativa 

 

Scully está amparando Mulder caído ao chão.  Ele está sobre uma grande poça de sangue.  Tem um ferimento no peito.

Scully pressiona a ferida no peito dele,  tentando estancar o sangue.

Mulder mantém os olhos abertos,  num olhar fixo,  sem momvimento algum no corpo exangue.

Scully sustenta-lhe a cabeça,  cuidadosamente.

O homem que havia atirado em Mulder mantém-se de pé diante deles e traz o peito repleto de explosivos presos à um colete.

Tem os olhos esgazeados.

 

 

Segunda Realidade Alternativa

 

Mulder,  após passar um início de manhã terrivel, com problemas em sua casa,   tem que ir ao Banco,  depositar um cheque.

 

Scully chega ao Banco para procurá-lo,  e,  quando abre a porta para entrar,  recebe ameaças de Bernard,  um assaltante.  Que atira em Mulder quando o

vê levantado do chão e com a arma em sua direção.

Scully,  ao  ver Mulder caido no chão,  ajoelha-se junto dele,  rasga-lhe a camisa,  arranca a gravata e pressiona-lhe o peito no lugar do ferimento,  tentando estancar o sangue.

Procura,  então,  convencer o assaltante: 

"- Preciso tirar o meu parceiro daqui!" -  diz,  chorando.

 

"- Eu vou tirar esse lugar inteiro do mapa se eles entrarem aqui!" -  diz,  o homem,  cheio de ódio,  referindo-se aos policiais que encontram-se do lado de fora do Banco.

 

"- Olha,  eles não sabem disso!  Não percebem!  Eles nem podem vê-lo!  Não sabem o que está planejando!" -  volta a tentar Scully a convencer o homem, ainda chorosa.

 

"- É melhor que eles não saibam mesmo!" -  retruca o bandido.

 

"- É melhor mostrar-se para eles!  -  ela insiste  -  Se mostra pra eles!"

 

"- Que que eles me matem?" -  protesta o assaltante.

 

"- Ai...  -  ela geme ao mover o rosto de Mulder,  que continua com os olhos abertos e o olhar parado;  ela chora  -  Eu quero que todos vivam!  Só isso!  Se mostra pra eles! 

Você tem o controle de tudo o que acontece aqui!"

 

O homem treme de ódio.  Seus olhos estão injetados de sangue.

 

"- Não precisa terminar assim!" -  Dana implora,  ainda chorando.

 

"- Precisa,  sim!" -  ele diz e aciona o detonador localizado sobre a fileira de bombas no seu colete.

 

"- Nãaaaaao!!!!  -  grita Scully,  em desespero.

 

Uma grande explosão acontece dentro do estabelecimento bancário.

Na rua grande correria de policiais e também Skinner,  que ali fôra e aguardava ansioso o desenlace dos acontecimentos,  sabendo que lá dentro encontravam-se os seus dois agentes.

 

 

Terceira Realidade Alternativa   

 

Mulder  corre para o Banco.

O assaltante já está com a arma em punho ameaçando Scully,  que fôra depositar o cheque de Mulder,  em seu lugar.

"Larga a arma!" -  grita Mulder para o assaltante.

 

"- Larga!" -  reforça Dana a ordem,  também de arma em punho.

 

"- Eu não vou largar nada!  Largue você!  Senão eu atiro nela!" -  berra o assaltante.

 

"- O que acha que eu vou fazer depois?" -  fala Mulder.

 

O homem abre o paletó e mostra o tórax repleto de bombas presas a um colete.

Mulder continua mirando-o com sua arma.

Tenta,  então,  entabolar uma conversa com o homem.

Este,  porem,  não aceitando as palavras de Mulder,  guarda a arma e em seguida leva a mão ao peito e aciona o detonador que tem no colete.

Um grande explosão acontece no Banco.

 

 

Quarta Realidade Alternativa

 

Scully é interceptada no corredor do FBI por uma moça que diz que,  se ela e Mulder forem ao Banco,  irão morrer.

Embora  descrente dessa história,  Dana preocupa-se com as palavras da mulher.

 

Em seguida Scully  tenta impedir Mulder de ir ao Banco depositar o cheque.

"- Disse que iríamos morrer..." -  ela conta para Mulder,  um tanto preocupada.

 

"- Como ela era?" -  ele quer saber.

 

"- Hum...  1,70,  magra,  olhos verdes,  cabelo pintado e...  talvez seja brincadeira...! 

 

"- Eu vou usar o caixa eletrônico.  Não se brinca com o destino." -  é o que decide Mulder.

 

Ele sai e Scully fica pensativa,  imaginando o que há de verdade no assunto.

Mulder,  ao chegar ao local e tentar depositar o cheque,  vê um aviso na caixa eletrônica de que a mesmo está fora de operação.

Mulder hesita em ir ao Banco,  mas mesmo cismado,  dirige-se para lá.

Encontra a rua a mulher que diz conhecê-lo de outras vezes que ele tempassado por ela,  na rua.

Trata-se da mesma mulher que havia falado com Scully,  avisando-a do perigo que ambos corriam.

Mulder pergunta se ele e Scully vão morrer,  ao que ela confirma.

Ele acha por bem,  então,  não ir ao Banco.

Volta para o prédio do FBI.

Entra na sala da Diretoria,  quando já havia começado a reunião com os diretores.

Ele senta-se.

Percebe que Scully não se encontra ali.  Sente-se preocupado.

"- Com licença!  Cadê a Scully?" -  pergunta ele a Skinner,  interrompendo a reunião.

 

"- Ela não está.  Julguei que tivesse ido procurá-lo." -  informa Skinner.

 

Imediatamente  Mulder levanta-se.

" - É... me dêem licença!" -  fala e sai,  sem mais tardar,  deixando o atônito Skinner na companhia dos outros diretores.

  

Enquanto isso,  Scully entra no Banco,  procurando Mulder.  Continua preocupada.

O assaltante ataca,  neste exato momento.

Ordena que todos se deitem no chão.

Scully deita-se,  também.  Através do vidro da porta,  vê que Mulder está entrando.

 

"- Solta a arma!" -  grita Mulder para o assaltante,  ao vê-lo.

 

Mulder e Scully,  que levantara-se do chão,  aproximam-se do homem.

Este prepara-se para acionar o detonador das bombas para iniciar a explosão que destruirá tudo no local.

 

 

Quinta Realidade Alternativa

 

Scully vai chamar Mulder para a reunião que irão ter com os Diretores.

 

Mulder,  porem,  levanta-se da mesa,  coloca a mão no ombro dele e diz:

"- O Banco é logo ali.  Espere aí um minuto."

Mulder sai.

Encontra a mulher de Bernard,  o assaltante,  a qual já havia visto várias vezes pelo local e lhe avisara de que ele e Scully poderiam morrer se fossem ao Banco.

Mulder a olha somente,  como se a reconhecesse de algum lugar.

Agora ele já encontra-se na fila do Banco,  aguardando sua vez para ser atendido no guichê,  quando vê um homem ( o assaltante)  escrevendo algo num dos balcões.

Na mente de Mulder umas palavras ecoam:

"- Ele tem uma bomba...  ele tem uma bomba...  ele tem uma bomba." -  diz para si mesmo,  repetidamente.

 

No FBI Scully está inquieta,  participando da reunião com a diretoria,  preocupada pela ausência de Mulder,  quando a Secretária chama-a fora da sala para avisar que alguém

deseja falar-lhe.

Scully sai da sala e encontra a mulher de Bernard,  o assaltante,  à sua espera.

 

Mulder,  dentro do Banco,  impede o assaltante de atirar em Scully,  que havia acabado de chegar,  por pressentir que ele causaria uma tragédia se detonsse os cartuchos explosivos

que trazia escondidos na roupa.

Ao chegar ao alcance da mira do bandido,  a mulher deste antepõe-se à frente de Mulder,  impedindo Bernard de atingi-lo com um fatal  tiro.

O homem dispara sua arma e o projétil atinge sua própria mulher,  que cai ao chão e morre.

 

Nota  

Cenas shippers parece não haver neste episódio,  mas é claro que há,  pelas   expressões de medo da perda um do outro,  quando Scully ou Mulder estão ameaçados,  porque eles se amam!